Floresta Amazônica
Muitos chamam a Floresta Amazônica de “o pulmão do mundo”, mas esse termo está errado pois o pulmão não supre o oxigênio, ele tira. O oxigênio produzido pela floresta amazônica é absorvido por ela mesma, isso quer dizer que enquanto a floresta produz oxigênio os vegetais e outros organismos passam 24 horas por dia respirando este oxigênio produzido.
Os cientistas dizem que, num espaço de vinte centímetros quadrados, podem ser encontrados até 1,5 mil espécies vegetais e animais diferentes, somando-se fungos e microrganismos.
A maior parte do solo é ruim na Amazônia, mas há manchas de terra roxa muito férteis e também áreas limitadas de areião imprestável. O dado decisivo é este: a maioria dos solos não se presta à agricultura. ( O que não impede o povo de plantar, muitos vivem disso na Amazônia).
Um terço dos insetos estão na Amazônia ( Você deve ter pensado: “não é atoa que eu passo o dia me estapeando por causa dos mosquitos”.)
A vazão do Amazonas corresponde a 20% da vazão conjunta de todos os rios da terra.
Na planície brasileira, a largura do rio Amazonas é de 6 a 8 quilômetros, enquanto a profundidade varia de 20 a 200 metros. Próximo à foz, no Atlântico, a profundidade chega a até 500 metros.
A quase totalidade do Estado do Amazonas está compreendida na planície amazônica, sendo que 97% estão nas chamadas "terras firmes" e 3% nas “várzeas.
O Rio Negro possui mais água do que toda a água doce da Europa.
Na Bacia Amazônica existem três tipos de rios: de água branca (como Solimões, Amazonas e Madeira), com visibilidade de 10cm a 50 cm; água preta (Negro e Urubu), com visibilidade de 1m50 a 2m50 e água clara (Tapajós e Trombetas), com visibilidade de mais de 4m;
Somente na área brasileira concentra-se um território equivalente ao de 15 países da Europa.
Em uma só árvore encontram-se mais espécies de formigas do que em toda a Inglaterra.
Aproximadamente 15% da floresta amazônica original já foi destruída e o Governo estima que esse percentual chegue a 25% até 2020.
Durante o período do ciclo da borracha Manaus era a capital mundial da venda de diamantes.
Os métodos tradicionais de extração de madeira causam grande desperdício de árvores com valor comercial para cada árvore extraída. O manejo florestal reduz a perda em quase 50%.
A primeira mega obra na Amazônia foi a estrada de ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia. Esta obra foi parte do preço pago à Bolívia pelo território do Acre. Porém não terminaram de construir. Mais de seis mil operários morreram de malária. Dos 366 km construídos, apenas 07 km de trilhos continuam em operação.
A piramutaba percorre uma distância equivalente ao diâmetro da lua. Ela sai da foz do Amazonas e cruza o Brasil rio acima para desova. Só no percurso de ida, viaja de 3.000 a 3.500 km todos os anos.
As mais antigas evidências arqueológicas da existência humana na Amazônia são de, pelo menos, 12.000 anos atrás.
Dois em cada três índios brasileiros vivem nas reservas indígenas da Amazônia. São 170.000 pessoas em um território equivalente à quase três Alemanhas. Só os 8.200 ianomâmis ocupam uma área de 94.000 km², maior que a área de Portugal. Cada índio brasileiro hoje possui em média 3,6 km², mais de duas vezes o Parque do Ibirapuera, SP. No total, é dos índios quase 12% do território nacional.
Há sinais de 53 grupos indígenas ainda isolados, sem contato com a civilização tecnológica, todos na região amazônica. Sujeitos a contatos casuais, os índios continuam despreparados para enfrentar as doenças dos brancos e vivem no nomadismo.
Fonte: Suruacá- Dailon Alves